Nos últimos anos, Lisboa, já era motivo de preferência nos rankings internacionais de turismo, mas agora, obtém igualmente o 1º lugar na Europa junto da comunidade expatriada (profissionais a viverem fora do seu país) e o 6º lugar como o melhor destino a nível mundial, de acordo com um inquérito feito pela InterNations, uma organização de expatriados.
- Nova Iorque em 74º
- Paris em 78º
- Milão em 80º
- Roma em 81º
90% dos expatriados dizem sentir que os portugueses são, no geral pessoas amigáveis
O que torna Lisboa o melhor destino Europeu
Entre os fatores que mais contribuem para a qualidade de vida em Lisboa, temos:
- “Facilidade em assentar“, onde Lisboa aparece no 6º lugar no ranking.
- “Qualidade da vida urbana“, onde aparece em 10º lugar a nível mundial.
- “Sentir-se bem vindo quando chegaram à cidade“, onde obtém o 3º lugar a nível mundial.
- “Facilidade na adaptação à cultura local“, com 79% de resultados positivos, contra uma média de 62%.
- “Satisfação com a vida social e actividades de lazer“, com 88% de resultados positivos v.s. 65% a nível mundial.
- 92% considera positiva a qualidade do ambiente urbano (versus 71% a nível mundial)
Confirma-se que os portugueses são um povo simpático
É um lugar comum no imaginário português a noção de que somos um povo amigável e hospitaleiro. Pois, confirma-se, os número não mentem: 90% dos expatriados dizem sentir que os portugueses são, no geral pessoas amigáveis (versus 68% globalmente).
Quais os pontos fracos de Lisboa
Contudo, nem tudo foram rosas, pois houve aspectos onde a capital obteve resultados modestos:
- “Relação-trabalho vida pessoal“, onde obtivemos o 50º lugar a nível mundial.
- “Finanças e habitação“, onde Lisboa aparece em 44º lugar.
- “Oportunidades de carreira“, onde está no final da lista com o 73º lugar.
- “Custo de vida“, não é um elemento muito penalizador pois obtivemos o 14º lugar no mundo.
Um resultado que aumenta o soft power nacional na atração do "talento"
Tudo somado, Lisboa, obtém o 1º lugar na Europa como cidade para os expatriados viverem, e o 6º a nível mundial. Sabendo nós que não podemos competir a nível salarial com países mais ricos, é relevante que existam outros fatores de “soft power” que ajudam a atrair e reter talento internacional em Portugal, reforçando as nossas empresas e a economia nacional.
Fonte: InterNations e jornais Observador e Eco